segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Evangelho do dia 01 de Novembro 2011 – Lc 14, 15-24

Lucas 14, 15-24

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.

Naquele tempo, 15A estas palavras, disse a Jesus um dos convidados: Feliz daquele que se sentar à mesa no Reino de Deus! 16Respondeu-lhe Jesus: Um homem deu uma grande ceia e convidou muitas pessoas. 17E à hora da ceia, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado. 18Mas todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um terreno e preciso sair para vê-lo; rogo-te me dês por escusado. 19Disse outro: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te me dês por escusado. 20Disse também um outro: Casei-me e por isso não posso ir. 21Voltou o servo e referiu isto a seu senhor. Então, irado, o pai de família disse a seu servo: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. 22Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste e ainda há lugar. 23O senhor ordenou: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga todos a entrar, para que se encha a minha casa. 24Pois vos digo: nenhum daqueles homens, que foram convidados, provará a minha ceia.

Palavra da salvação.

A parábola do banquete do Reino mostra como os que estão empenhados exclusivamente em seus negócios: comprei um terreno e tenho que examiná-lo,no frenesi de seu trabalho; comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las, ou na exclusividade do círculo familiar, não podem entrar para participar plena e alegremente na vida comunitária. Esta exige uma disponibilidade generosa e a aspiração de construir algo maior que os pequenos negócios e trabalhos familiares.

Por estas razões, aqueles que estão empenhados em suas próprias preocupações sem olhar o horizonte dos povos, sem valorizar as utopias históricas, não estão aptos para participar do banquete do Reino. Este necessita de uma abertura a todos os seres humanos e a todos os ideais de humanização.

Por isso os convidados são aqueles que realmente têm esperança histórica e confiam que podem construir a nova casa do Senhor. Esta é um projeto alternativo, um mundo onde não há excluídos e onde o importante não é a produtividade nem o lucro, mas a máxima expressão da criação: o ser humano.

Por outro lado, devemos saber que o coração de Deus nos aguarda para saciar-nos com o pão da vida, por isso, Jesus nos convida a participarmos do Banquete do Amor do Pai. Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o alimento adequado para a nossa alma. Neste Evangelho, Jesus nos fala das coisas “lícitas” que nos impedem de aceitar o convite do banquete no reino de Deus. Da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitarmos o convite de Jesus.

Nós nos escusamos, muitas vezes, de entrar no Reino dos Céus por causa das nossas ocupações. Só aceitamos o convite que Jesus nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convêm, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus para nos “deliciarmos” com o “pão do mundo”. Esta é uma verdade factual na nossa vida. A parábola do banquete é uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas “ocupações” e que, mais tarde, talvez nós não tenhamos o tempo hábil para participarmos. No entanto, Jesus continuará a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e miseráveis. Muitas vezes, nós precisamos nos sentir assim para que o convite de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de Deus”! Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades, buscarmos o alimento de Deus através da sua Palavra, da Eucaristia, da Oração, da Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor.

Você já aceitou o convite para participar do banquete do Reino de Deus? Você tem certeza que tem atendido ao convite de Jesus? A que alimento você tem dado prioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo? O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?

Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Que fim de semana mais perfeito!  Nós Vicentinos de Várzea Alegre e Região, estivemos em Retiro, num lugar belíssimo, Centro de Expansão! Que maravilha! Só bênçãos e graças. Muita amizade, muita espiritualidade. Turma bacana de Aurora, Barbalha, Crato, enfim… Um show daqules…

 

 

Amanhã, voltaremos com liturgia diária, ok?

Fiquem com Deus!!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Vale a pena ser justo?

A liturgia dessa semana enfoca, em diferentes situações, o mesmo tema: alguém que se considera mais merecedor, e que se sente desprestigiado por Jesus dar mais atenção aos pecadores. É nesse contexto, que hoje tentaremos conectar as três frases finais de Jesus.

"Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim osdoentes." Esta frase está diretamente conectada à última ("Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores"). Esta é uma metáfora fácil de entender... Médico = Jesus. Aqueles que têm saúde = Justos. Doentes = Pecadores. Os pecadores são assistidos por Jesus, e isso é maravilhoso. A questão agora é: então os que são justos ficam esquecidos? Em segundo plano? De que adianta ser justo então, se quem recebe a atenção de Jesus são os pecadores?

É nessa situação que se encontra o irmão do Filho Pródigo... Ele sempre foi justo, e o que o Pai falou para ele foi: "Meu filho, você sempre esteve aqui comigo... tudo o que é meu, é seu também." Opaaa!!! Então essa é a grande novidade: o justo já usufrui de tudo o que é do Pai. O Pai confia nele, e se tranqüiliza por saber que não precisa se preocupar em perdê-lo. Este filho usufrui de forma comedida dos bens que compartilha com o Pai. O problema é quando ele encara esse comedimento como um sacrifício, a partir do momento que vê os exageros com que os outros filhos estão se aproveitando dos bens do Pai, enquanto ele só utiliza o necessário...

É aí que entra a segunda frase de Jesus: "Eu não quero sacrifício, quero misericórdia." Se alguma vez, quando você agiu da forma correta, ficou se sentindo um idiota, se arrependeu, e isso foi um sacrifício para você, acredite: era melhor nem ter feito. Jesus não quer o seu sacrifício... Ele quer que os seus atos sejam naturais! Quando você devolver o troco que veio a mais na padaria, que isso não seja um sacrifício para você... Quando você fizer um jejum, quando deixar de falar mal de alguém, quando evitar uma discussão, quando deixar algum vício, quando for à missa, quando elogiar, quando perdoar, quando pedir perdão, quando AMAR... que nada disso seja um sacrifício para você... mas que seja umexercício de misericórdia... e, com o tempo, passe a ser natural...